Néctar Ruivo!
Na melodia triste das palavras que não deveriam ser ditas,
No piscar da mente entorpecida, onde a dor aflita,
A ruiva de cabelos castanhos, com olhos negros reluzentes,
Uma abelinha doce, chamada Mel, envolta em sentimentos penitentes.
As palavras proferidas, lançadas sem pensar,
Magoei a ruiva, meu coração a chorar,
Num instante de fraqueza, feri sua alma tão pura,
Agora, em busca de perdão, minha dor se configura.
Clamo pela volta dela, por reencontrar seu abraço,
Os orifícios em meu coração, resultado do atraso,
A demora em reconhecer o erro cometido,
Destruiu o laço, deixando um vazio sentido.
Doce Mel, minha abelinha ruiva,
Perdoe-me, imploro, minha alma se mova,
Que a compaixão acalme seu coração magoado,
E que juntos, possamos recomeçar do passado.
Que as lágrimas se transformem em cura e aprendizado,
Que o amor, mesmo ferido, seja restaurado,
Pois sem você, meu doce Mel, o mundo perde seu brilho,
Volte, e traga consigo o amor que carrego como trilho.
Perdão é o meu clamor, a sinceridade minha voz,
A abelinha ruiva, meu doce Mel, és meu farol,
Que juntos possamos trilhar um caminho de harmonia,
Reconstruindo o amor, preenchendo o dia.
Que minha humildade toque seu coração,
Que o perdão seja a ponte para nossa reconciliação,
Ruiva de cabelos castanhos, olhos negros reluzentes,
Permita, doce menina, que meu pedido de perdão seja nossa redenção