Reencontro Postiço!
No romper do laço, ecoa a dor silente,
Palavras impensadas, feridas que se fazem presentes,
Duas filhas postiças, duas almas magoadas,
Um pai arrependido, em busca de cura e jornada.
A ruiva cabelo castanho, a mais amada no coração,
Seus olhos em prantos, refletem a desolação,
Um laço quebrado, um amor abalado,
Um pai que implora perdão, de coração despedaçado.
A loira galáctica, a mais madura e levada,
Também sente a dor, a ferida escancarada,
A falta de palavras, o vazio do afeto,
Um pai em busca de redenção, a refinar o coração.
Nas lágrimas derramadas, o lamento profundo,
A culpa que consome, um remorso oriundo,
Mas no peito do pai, arde a chama da esperança,
Reconstruir o amor, reconciliar com confiança.
Que o perdão seja a ponte para a reconciliação,
Que as palavras de arrependimento tragam consolação,
Que o amor, mesmo ferido, possa se renovar,
Unindo novamente as filhas postiças, nesse laço a se reencontrar.
Que a ruiva cabelo castanho encontre paz em seu olhar,
E a loira galáctica sorria novamente, com amor a lhe guiar,
E que o pai postiço, com humildade e cuidado,
Reconstrua o vínculo perdido, com amor inabalado.