Braseiro Amoroso
Recosta-te, amado, em meu peito,
uno meu rosto junto ao teu,
sinto todo calor emanado
do teu coração quente.
Ó lavas de Amor!
Um elã de ternura febril
invade nosso ser inebriado,
delícias sussurradas me dizes,
escuto-as e sinto como deslizes.
Ó lavas de Amor!
Corpo amolecido pela ternura,
docilidades e encantos mil
inundam nosso momento,
com paixão em vulcão.
Ó lavas de Amor!
Ebulição irradia aura
límpida de vãs tormentas,
nos bons contentamentos sadios,
brotam eflúvios do nosso íntimo.
Ó lavas de Amor