Purgar

Nem o espelho encaro, pois não sei de fato

Que amparo me faria sentir farto,

Da escolha que ao semear à colheria como afortunado.

Sigo recluso.

Segue Ocan com sua navalha cortando meus pulsos.

Seguem estas lâminas, que o ódio ama sangrar sem luto

Quieto eu urro, quieto eu urro.

Me faço um muro.

Misturo tudo, ao gelo e o rum e assim brindemos

Não é fraqueza se for com luxo

Pois luxo é o amparo de atos pútridos que nos venderam.

Siid
Enviado por Siid em 13/06/2023
Código do texto: T7812864
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