Purgar
Nem o espelho encaro, pois não sei de fato
Que amparo me faria sentir farto,
Da escolha que ao semear à colheria como afortunado.
Sigo recluso.
Segue Ocan com sua navalha cortando meus pulsos.
Seguem estas lâminas, que o ódio ama sangrar sem luto
Quieto eu urro, quieto eu urro.
Me faço um muro.
Misturo tudo, ao gelo e o rum e assim brindemos
Não é fraqueza se for com luxo
Pois luxo é o amparo de atos pútridos que nos venderam.