Amor, verso em futuro.

Quem nunca amou a não ser de repente?

Qual poeta jamais cantou senão o que sente?

Que paixão há? Que não desatina a mente?

Vem amor! O futuro pertence à vidente!

Desvendemos os segredos da alma inquieta,

No pulsar das palavras, na rima completa.

Em versos tecemos sonhos além da fronteira,

O amor é o fio condutor, a luz verdadeira.

Desperta, ó coração, em chamas ardentes,

Eleva-te ao infinito, desafia os presentes.

O amor é a força que move cada ser,

Do mais humilde mortal ao mais nobre viver.

Nas entrelinhas do destino, há uma promessa,

De encontros e desencontros, em sua sutileza.

A vidente vislumbra um porvir brilhante,

Onde o amor prevalece, constante e vibrante.

Abrem-se caminhos, alados pensamentos,

Enlaçam-se mãos, unidos sentimentos.

Nas linhas escritas, tramas se entrelaçam,

E nascerá um futuro onde os amantes se abraçam.

No amor, não há tempo, nem espaço a conter,

É uma eterna dança, um eterno renascer.

É o bálsamo que cura as dores do passado,

É a chama que aquece, que mantém o mundo acordado.

Que venham as cartas, os sinais e os astros,

Revelando segredos, mistérios, rastros.

O amor não se cala, é voz que ecoa no ar,

Na melodia dos versos, no eterno soar.

Então, amemos sem limites, sem hesitação,

Deixemos que o amor guie nossa canção.

Pois o futuro pertence àqueles que sentem,

Aqueles que amam, de repente, eternamente.