Punhal é o Karma
Seu tom não era de quem queria conversar
Logo vi, agradeci e me despedi
Não eram as palavras mas a forma que soava
Como uma coação ao meu emocional
Sem medo de ser fatal
Percebi que ambos estávamos impulsivos
Um pela coragem e o sonho a outra pelo medo e a racionalidade dos ordinários
Foi direta
Onde machuca
Quando a guarda estava baixa (sempre esteve)
No meio do peito
Um punhal, uma faca
Chorava mas impulsionava fundo como alguém obstinada
Não sei do que se protejia
Na hora, confesso
Estava em um estado que só queria paz
Senti pena do seu Karma
Me procurou a noite
Achei que estava ressentida
Pelo menos parecia
Mas reafirmou dizendo que eram apenas verdades
Há algo errado, pensei
Uma dor escondida
Que tbm me afligia
Logo mudei de assunto dizendo que já passou