Seu olhar

Oh, doce donzela, lembro-me bem

Do seu olhar que me envolvia a alma

Ecoando uma história não vivida, além

Transportando-me aos braços das ninfas calmas.

Seu olhar, tão profundo e sedutor,

Emana forças que jamais esqueci,

Anos se passaram, mas a saudade em mim perdurou,

Do seu olhar, que em mim tudo possuía.

Oh, olhar terno e gentil,

De uma donzela de encantos singelos,

Que em meu peito deixou um ardor sutil,

Um amor não concretizado, eterno desvelo.

Mesmo com o tempo a caminhar,

A memória desse olhar jamais se apagará,

Pois nas brumas do passado ele irá perdurar,

Como um eco de uma paixão que não pôde se concretizar.

Oh, doce donzela, em lembranças me vejo imerso,

Guardarei para sempre seu olhar, tesouro celeste,

Mesmo distante, ele permanece aqui, em meu verso,

Como um símbolo de um amor que nunca teve um canto terrestre.

Paulo Afonso Tavares
Enviado por Paulo Afonso Tavares em 12/06/2023
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