SEM SABER, MINHAS BUSCAS, OBRAS DO SENHOR & DEVO ESQQUECER
SEM SABER
Olavo - fevereiro -98
Sem saber sequer o seu nome
Nem mesmo o seu endereço
Me apaixonei por você
E ainda não te conheço.
Sei que é bela e vaidosa,
Elegante e muito cordial
Sonho contigo até acordado
E neles você é muito legal.
Não sei por que esta loucura
Foi agora acontecer,
E os sonhos que tenho contigo
Nunca quero esquecer.
Já sonhei que te beijava
Que te amava como louco
No sonho você também
Me amava pouco a pouco.
Sentir você sempre perto
É tudo que mais desejo
Amar você loucamente
Cobrindo-te de beijos.
Sentindo ser isso possível
Alegro-me como criança
Tornando verdadeira a frase
De que quem espera sempre alcança.
MINHAS BUSCAS
Olavo – 15/05/95.
Busquei prazeres,
Encontrei você!
Busquei saúde,
Encontrei você!
Busquei saudades,
Encontrei você!
Busquei amizades,
Encontrei você!
Busquei paixões
Encontrei você!
Busquei felicidades,
Encontrei você!
Busquei a luz,
Encontrei você!
Busquei a paz,
Encontrei você!
Busquei tranqüilidade,
Encontrei você!
Busquei serenidade
Encontrei você!
Busquei amor
Encontrei você!
Sim, te encontrei
E não mais o deixarei
muito obrigado,
por te-lo encontrado,
“Senhor”
OBRAS DO SENHOR
Levanto pela manhã, o céu iluminado pelas estrelas,
faz a gente lembrar que Deus existe, e que as mesmas
estrelas que ontem a noite reluzia, ainda continuam
a brilhar ao amanhecer.
As vezes ao levantar o céu está nublado,
lembrando que na noite anterior as estrelas reluziam,
chega até a nos entristecer um pouco, mais depois
concluímos que as estrelas ali se encontram,
apenas ficaram escondidas sob as nuvens que se formaram.
O mesmo acontece com o nosso querido sol,
que nos aquece no inverno e ilumina toda a terra,
sentimos também sua falta, quando nuvens ameaçadoras
tomam conta do céu e o esconde por algum tempo.
Assim devemos todos os dias ao deitar ou levantar
levantar as mãos para o céus e agradecer muito
por essas alterações do tempo, que elas são testemunhas
que só o Senhor é capaz de tudo, e quando ele quer
o sol e as estrelas se escondem.
Olavo – 23/07/01
DEVO ESQUECER
Esquecer seria o melhor remédio,
mais nada faz com que eu a esqueça,
seus abraços, seus beijos, seus carinhos
suas mãos de fada quando se unia as minhas.
Seu nome baila em meu cérebro, como se nada mais
tivesse para pensar, em tudo vejo seu vulto.
Quando leio, seu olhar penetrante mistura-se as letras,
quando respiro mais fundo sinto o seu cheiro agradável.
Você, sempre você está comigo em meus pensamentos,
quando tento dormir, vejo seu sorriso como
se debochasse de minha tristeza e angustia,
como se eu não passasse de um brinquedo em tuas mãos.
Assim vou carregando minhas magoas,
chorando às vezes, tentando ser amável com todos
que me rodeiam, mais a sua lembrança
me apresenta outra realidade.
Então sinto pena de mim mesmo,
corro atrás da esperança de novas conquistas,
mais, sua imagem sempre me aparece
quando me aproximo de outras.
Olavo – 24/07/01
CANTAR E SORRIR
Cantando e sorrindo devemos levar a vida,
pois só assim Deus nos guia para caminhos lindos,
onde plantas e flores enfeitam as calçadas e janelas
das pequenas casas ali existentes.
São terapias que nos levam a sonhar com coisas boas,
onde o amor é o principal ingrediente, que embebido
por palavras sadias e delicadas nos revestem de jubilo,
e tornam-nos pessoas dóceis e amáveis.
Sorrindo sempre, a vida é fácil de ser vivida, e geralmente
contagia aqueles que nos cercam, fazendo mudarem o semblante,
adquirindo mais confiança em si mesmo e com isso
maior confiança nos outros.
Por isso amigos, sorriam, cantem,
vendam alegrias, sejam expansivos,
unam-se a pessoas otimistas
e verá sua vida mudar sempre prá melhor.
Olavo – 27/07/2001
JARDIM DO AMOR
Jardim onde só se planta amor, amizade e muita felicidade,
só pode florescer, mais amor, muitos amigos e espalhar mais
sementes de felicidade, que regado com carinho e afeição
vai dar alegria a muita gente.
Seja alegre, feliz, plante amor, sinceridade, fraternidade,
sua colheita será tão benéfica, que jamais esquecerá
o quanto de paz e harmonia você conseguiu,
faça isso por você mesmo, e atinja sua meta de amor.
Olavo – 27/07/2001
Pai
Pai ou papai, poucas letras que encerram um significado enorme,
a começar do criador do mundo, o nosso Pai Celestial,
que tudo fez para deixar o homem sua semelhança inclusive,
no momento de cuidar e criar seus filhos.
Mostrou-nos os caminhos que deveríamos seguir,
ensinou-nos também a caminhar e como vencer esses caminhos,
ensinou-nos a amar uns aos outros e ao próximo como a nós mesmos.
Mostrando-nos que a paz é possível e deve ser mantida a qualquer custo.
Ao aproximar-se o dia dos pais, não podemos esquecer esses detalhes,
e procurar tratá-lo com efusiva alegria, com afeto que só os filhos que amam
podem proporcionar, pedindo ao Pai Celestial que derrame suas bênçãos
sobre a cabeça de seu pai amado.
Vivamos esse dia e todos os dias agradecendo o Pai Celestial,
pelo pai que nos deu, e que ele cuide desse pai, para que ele nunca falte,
que ele seja para nós exemplo de vida, de luta, de amor
e de grandeza junto a todos que o amam.
27/07/2001
DESPREOCUPADA
O sol queimava minha costa desnuda,
Enquanto você brincava nas águas da praia,
Sem se preocupar com mais nada,
Nem sequer pensava que no outro dia
Muita coisa poderia mudar e a nossa vida não
Seria a mesma, nem aqui, nem em lugar algum.
Mais estava certa você, pois pensar poderia
Levar a loucura qualquer ser que estivesse em
Nosso lugar naquele instante.
O que estávamos vivendo era pura fantasia,
Nada do que mostrávamos era realidade,
Que tudo de repente poderia desmoronar,
Mais ela não queria pensar nisso, estava decidida,
A se manter como uma menina despreocupada
Maio/2003.
É MADRUGADA
É madrugada, acordei sobressaltado,
Ruídos me fizeram levantar e verificar,
Era apenas o vento que batia forte
Em minha janela que balançava num vai e vem.
Perdi o sono e sua imagem me surgiu,
Linda, como sempre te achei,
Os pensamentos vagaram e voltei de repente
A um passado não muito distante.
As recordações mantiveram-se por algum
Tempo em minha cabeça,
Tudo que eu lembro de você é saudável,
Pois tudo que aconteceu entre nós foi sincero
Saudades, sim foi o que eu senti,
O ar da madrugada entrava quarto a dentro,
E emanava um frescor, como seu hálito fresco
Próximo a minha cara quando pronunciava
Palavras de amor.
Quanto tempo juntos e hoje resta
Recordações, de um amor que parecia
Que nunca iria acabar, que seria eterno.
Mais foi muito bom enquanto durou.
Hoje só me recordo, mais não sofro tanto,
Pois aprendi a rever você sem mágoa,
Sem revolta e sim com muito carinho e afeição.
Assim a vejo, como algo que me traz a paz,
Calmaria ao meu coração.
Não te esqueci e acredito que jamais esquecerei
Pois foi muito forte o que eu senti e acho que ainda sinto.
Olavo de Araujo – 15/07/2003.
QUERIA SER POETA
Queria ser poeta, então escrevi o que segue abaixo;
quão lindas são as estrelas principalmente quando não tem luar!
Segui escrevendo, e registrei em tom romântico;
mais quando a lua aparece resplandecente, o ego se eleva e nos transporta
para outras paradas, onde o coração acelera e as lágrimas nos enchem os olhos.
Querendo ser poeta, as palavras surgem como por encanto e o que escrevemos,
vem do fundo d’alma, às vezes como um sussurro, então passamos a anotar,
como se alguém estivesse falando diretamente para a gente, penetrando corpo adentro,
transformando-se em algo radiante, que emociona e nos cativa.
Que pretensão, ser poeta! Mais vou tentar, escreverei o que achar que combina,
e oferecerei: ao sol, a lua, as estrelas, enfim ao universo.
Ofertarei também a alguém de minha estima, a outrem que comentou gostar de poemas,
não esquecerei de meus pais, afinal por eles é que estou neste mundo de Deus,
portanto, deixar de citá-los seria esquecer as origens.
Ser poeta é um dom, se eu o possuo, tentarei expor nestas palavras
que me chegaram a mente, tentarei ser original, ser romântico, ser leal,
e atingir aquilo que almejo, ou seja, ser poeta, com perspicácia,
escreverei algo que traduza a minha preocupação com as pessoas
que porventura venham ler estas palavras.
OLAVO DE ARAUJO – 15/07/2003
SEM NOME E SEM LAR
Olavo de Araujo
Lá vai aquela criança, pela rua, na escuridão,
Não sabe sequer o seu nome, se é Pedro ou é João,
Se sempre foi pobre ou se já teve o seu quinhão,
Assustado, com frio, com fome, louco por um pedaço de pão.
Não conversa com ninguém, deve ter sua razão,
Quando fala, fala pouco para não ter que pedir perdão,
Não sorri, não tem motivos, tudo que pede só dizem não.
Que sina triste desse menino, que na vida já está sofrendo,
Olhares hostis de pessoas que sempre o discriminam,
Não procuram em nenhum instante saberem
e nem tampouco os ensinam, que
Para mudar seu destino precisa mudar de vida.
Como mudar se as oportunidades e as portas estão fechadas,
E o medo dessa criança é o mesmo medo dos adultos com
A insegurança que lhe cerca.
Apanhe um pedaço de pão, uma blusa velha, que o seu filho já não quer
ofereça-lhe com uma xícara de café quente,
E se prestar atenção perceberá um brilho em seus olhos,
Pela alegria que lhe proporcionou.
Use os sentimentos que estão em seu coração,
E verás que fazer o bem nos faz sentir um conforto,
Que amparado por Deus é feito com muito gosto.
Com esse amor demonstrado, verás portas se abrirem
E sentirá que o amor de Deus por você
É maior do que você imagina e que sempre Ele estará contigo
Em todas as decisões, tomadas em seu santo nome.
Assim também este menino que até agora nada tinha
Agora tem seu carinho, afeto e muito amor
Que por suas mãos amparado cresceu e com certeza
Mudará de vida.
10/08/2003
POESIA DECLAMADA PELA PROFESSORA NELMA EM PRAÇA PÚBLICA
AQUI EM SOROCABA.