A alma dos esquecidos

Já não tenho alma, fogem alto-mar

As querelas, as alfombras voadoras

Vertentes correntes das minhas

Lembranças sonhadoras.

E sobre as argamassas do destino

Acento as pedras do tempo.

Nos bancos pueris da praça

Recordo ainda a visão da bela amada.

Estão meus olhos a silhueta tua

Onde meus cabelos platinados

Recebem ainda teu perfume

Na brisa matinal tuas vestes

nos meus sonhos.

demetrioluzartes
Enviado por demetrioluzartes em 10/06/2023
Reeditado em 10/06/2023
Código do texto: T7809934
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