Pulcherrima Puella in Mente

Vi a donzela mais linda, em meu coração fez ninho,

E agora, desatino, o seu rosto não se extingue,

Foi flechado pelo insano Eros, incontido e risonho,

Lança de amor, que ainda sinto, onde se cravou e tingiu.

Dama dos olhos noturnos, estrelas a resplandecer,

Na memória ela dança, no sonho, vejo-a correr,

Ah, sua imagem, tão bela, ninguém pode entender,

Só quem a viu, como eu vi, pode assim compreender.

Vou amá-la, minha promessa, nas madrugadas frias,

Vou cuidar de seu ser, em cada amanhecer, em cada dia,

Mesmo sob tempestade cinza, minha constância não desvia,

Vou protegê-la, até quando esquecer minha poesia.

Oh, que esse sentimento, jamais venha a falecer,

Pois mesmo quando não lembras de mim, o meu amor será seu abrigo,

E no teu esquecimento, ainda assim vou te conhecer,

Eternamente cuidando de ti, teu eterno e fiel amigo.

Paulo Afonso Tavares
Enviado por Paulo Afonso Tavares em 10/06/2023
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