Luar Fugaz: O Nascimento e Fim de um Amor

Sob a luz prateada da lua cheia,

Nasceu um amor, tão puro e tão raro.

Elisa, enfermeira, doce amparo,

Em meu coração, foste a sereia.

Tua voz era canção, melodia alheia,

Cantada ao luar, sem nenhum avaro.

Mas o amor que por ti eu nutri, não paro,

E à medida que a noite se desfez, se esvaeceu.

A lua minguou, e com ela, meu amor,

O sentimento que nasceu, agora é dor,

O fim da noite de lua cheia, o amor se escondeu.

Ah, Elisa, que foi minha lua, meu farol,

Em teu nome, um suspiro, um adeus ao sol.

O amor que eu sentia, agora se dissolveu.

Hoje, ao raiar do dia, com firmeza eu digo,

Em cada amanhecer, meu coração irá resistir.

Elisa, em meus sonhos, já não irá persistir,

Nos caminhos da vida, é a mim que sigo.

Paulo Afonso Tavares
Enviado por Paulo Afonso Tavares em 08/06/2023
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