JUROS DA PAIXÃO
Preso o meu coração,
Assustado e fugindo,
Dos juros do amor.
Que atravessa cobrando,
Batendo entre os dentes,
A cártula da paixão.
Correções e multas,
Mutilam as chances,
Que clama e ruge,
Até rumar na fuga.
Invade os passos trêmulos,
Amarguras do singelo compasso,
Feridas não cicatrizadas,
Razão larga da esperança em laços.
Volto, e me pergunto:
Dentro de mim não há luz,
Não posso liquidar este débito,
Vou embora, será que fui?
Insana conta sem giz,
Alanceando o meu nariz,
Por afetos desfeitos,
E que agora não condiz.
Preso o meu coração,
Assustado e fugindo,
Dos juros do amor.
Que atravessa cobrando,
Batendo entre os dentes,
A cártula da paixão.
Correções e multas,
Mutilam as chances,
Que clama e ruge,
Até rumar na fuga.
Invade os passos trêmulos,
Amarguras do singelo compasso,
Feridas não cicatrizadas,
Razão larga da esperança em laços.
Volto, e me pergunto:
Dentro de mim não há luz,
Não posso liquidar este débito,
Vou embora, será que fui?
Insana conta sem giz,
Alanceando o meu nariz,
Por afetos desfeitos,
E que agora não condiz.