No Tempo do Amor
Solidão é noite e dia
Cada verso, um penar
Eu invento poesias
Se não posso te amar
Tamanha é a solitude
Tal o silêncio é mordaz
E me consome amiúde
Num apetite vorás
A madrugada é sem fim
O relógio é tão sagaz
Corre sem pena de mim
E marca as horas pra trás
Mas, enfim, você chegou
Com seu sorriso tenaz
E até o relógio parou
O tempo não conta mais
MARCANTE, Alexandre.
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