Ao Maestro da hora nona
Ao Maestro dos quatro ventos!
A quem me curvo á hora nona
Clamo-te em suspiros e lamentos
Amado "Eu Sou" que não me abandona .
Quisera compor-te um salmo
Mas imperfeita seria,oh majestosa presença!
Nem Salomão na sua sabedoria
Descrevera com perfeição tão doce essência.
Não te afastes de mim âncora minha!
Que destas lágrimas ,
Tinta de uma caneta me fez.
E dos desertos uma escrivaninha
Onde me falas de ti tanta vez.
Há um coro suave que se ouve;
No romper do silêncio do meu quarto.
Uma letra que não entendo,
Que se repete dia após dia.
Que me inspira;
Que me deixa sentir-te;
Imaginar-te;
Querer-te por perto;
Talvez um dia aprenda o seu significado.
Mas ,que sejas tu agora o meu diário.
De uma borboleta,
Que deseja voar
E contemplar,
Aquilo que só quem voa no espírito pode ver!
Borboleta Raquel With my king