Ao Maestro da hora nona

Ao Maestro dos quatro ventos!

A quem me curvo á hora nona

Clamo-te em suspiros e lamentos

Amado "Eu Sou" que não me abandona .

Quisera compor-te um salmo

Mas imperfeita seria,oh majestosa presença!

Nem Salomão na sua sabedoria

Descrevera com perfeição tão doce essência.

Não te afastes de mim âncora minha!

Que destas lágrimas ,

Tinta de uma caneta me fez.

E dos desertos uma escrivaninha

Onde me falas de ti tanta vez.

Há um coro suave que se ouve;

No romper do silêncio do meu quarto.

Uma letra que não entendo,

Que se repete dia após dia.

Que me inspira;

Que me deixa sentir-te;

Imaginar-te;

Querer-te por perto;

Talvez um dia aprenda o seu significado.

Mas ,que sejas tu agora o meu diário.

De uma borboleta,

Que deseja voar

E contemplar,

Aquilo que só quem voa no espírito pode ver!

Borboleta Raquel With my king

Borboleta Raquel
Enviado por Borboleta Raquel em 03/06/2023
Código do texto: T7804510
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