Contemplação
Manto celeste ,ardente ao entardecer.
Te contemplo, qual gaivota á beira Tejo.
Esperando as teimosas estrelas aparecer;
Enquanto o pôr -do-sol consome seu beijo.
Sopra a brisa de melodias lusitanas.
Onde a majestosa criação é contemplada!
Amores se compõem em serenatas;
Entre afagos que se estendem pela madrugada .
Arrebatados á plenitude do supremo amor!
Que espera sempre os finais de tarde.
Em tudo se vê a obra do Criador
Fogo essência que nos arde.
Borboleta Raquel (in eterna aprendiz)
Imagem: Google search