ACORDAR DO PESADELO
Olhar salgado
Desesperança!
Sabor molhado
De esperança!
Amargam os sonhos
Frustrados
Feios, medonhos
Calados…
Mas a novel madrugada
Surge firme, arrebatada.
E eu tolhida, ofuscada,
Ainda paralisada…
Sacode-me a crescência
Do relógio que aponta
Corre o tempo, há urgência
A aurora já desponta
Então…
Esfrego os olhos do coração
Lavo a cara do meu viver
Admito a sólida razão
Está na hora de interromper
Tenho de me comprometer
A viver…