DEIXE ESTAR

Nunca houve o se fosse

Tampouco o quando for

Acabou-se o que era doce

Do mal chamado amor.

Existe carinho e bondade

Altruísmo e bem-querer

Por outro lado há saudade

De alguém que se quer ter.

Mas é bobagem estacionar

Parar no tempo, vivo morrer

Se o outro quisesse ficar

Não ficou, fazer o que?

E o amor, velho conhecido

Esqueceu-se de me avisar

Não me era correspondido

Paciência, deixe estar.