A sina de nossa paixão
Na ânsia avassaladora desta paixão ardente,
Os corpos se unem em paixão desenfreada,
Entre suspiros e gemidos, a chama presente;
Nossos corpos se devoram no seio da madrugada.
Oh, amor voraz, que come e consome meu ser!
Como um fogo que arde em louca chama,
Em teus braços eu encontro prazer e sofrer,
Na entrega total ao desejo que tanto me inflama.
Teu domínio sobre mim é força selvagem e pura,
Brados de prazer na cama em nosso júbilo perverso,
Envolto em tuas coxas cálidas e suadas, ó Doçura!
Jorram gozos em tua boca e vulva onde vivo imerso.
A dor e o prazer se entrelaçam em nossos beijos,
Em cada toque teu arde o fogaréu ardente do desejo,
E nossas almas se perdem em intensos afagos e ensejos.
Este Amor é o Sol de furor que nos consome e arrasta
Os nossos corpos apaixonados aos êxtases alucinados.
Minha sina: beijar-te-ei sempre teu fogoso corpo sagrado.