Envenenado, morto com teu amor.

Bebo a saudade em taça de aço

Sirvo-me o amargo fel do desprezo

Ver-te tão perto a sorrir feliz

Dando-se ao desfrute de outros olhos

Cada passo seu em direção ao futuro

Arranca-me o presente para sempre.

Dou-me como morto de desgosto

Enterrado no passado de gloria

Onde seu sorriso encantava as horas

Vida! Que vida existe sem aqueles dias?

Na agonia de ver-me sem tua companhia

Cubro de negro meu coração já sem valia.

Jamaveira®