Entre teus olhos
Entre os teus olhos.
Entre os teus olhos meu amor,
Vive o meu pobre sofrimento,
De lhe perder.
A minha alma vive ansiosa,
Como uma criança,
À te procurar!
Onde estás? Onde?
Vi, que tece entre os dedos da noite,
Um lenço, azul, com flores, tão delicada,
Nele desenha, o meu nome,
Em curvas, onde mora a solidão!
A minha alma, fica ansiosa, para lhe tomar,
O lenço, com teu perfume delicado!
Nele escorrem, tuas lágrimas tão profunda.
Guarda -te, este lenço pra quando eu me for,
Pois, levarei de ti, o teu amor!
E deixarei entre teus olhos, fagulhas de lágrimas,
Que se transformará em pedras de oceanos.
Onde eu navegarei, em busca de ti.
Adeus meu amor!