ANJO ISRAELENSE

Quem sabe eu ainda encontre,

Uma israelense que me faça sorrir,

E de olhos azuis me conte,

O que quer mesmo de mim.

Com os seus cabelos negros,

Compridos até o fim,

Que se mexa ao vento e,

Lançando seu perfume aqui…

Aquela que me ame,

E que de certo modo, me faça ser amado,

No qual toque-me sempre e,

Anseie por estar ao meu lado.

E assim, numa noite fria,

Sem pensar em nada, me diga:

-Que nossos corpos se consagram,

Pela luz que nos ilumina!

Como a bela dama que dança,

Não seja tão furtiva,

Trazendo em si a loucura,

Do anjo da minha poesia.

Mas venha intensa e explosiva,

Com seus joguetes tão reais!

Se incendendo de fogo,

Ao invés das coisas triviais.

Se isso é uma utopia,

Banhada com as essências das bebida,

Então é nesta luxúria mística,

Que passo a devanear com teu rosto.

Quem sabe, nos disfarçamos um pouco,

Inquestionáveis, nos olhares que vemos,

Onde poderei conhecer os teus gostos,

Quando ninguém mais poderá,

Vê-los enquanto os cerram,

No seu profundo, e mais que eterno repouso.

Poema n.2.968/ n.37 de 2023.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 25/05/2023
Código do texto: T7797385
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