Como é ama-la

Sinto tanto desejo, tanto amor, tanta paixão por ti que faria loucuras para olhar lá, sem pensar duas vezes gastaria meu depósito de um vida só para escutar suas reclamações e murmurinhos do dia à dia. Amá-la é como deixar a razão se esvair sobre meus dedos e ludibriar minha alma com seu amor. Amá-la me faria tomar decisões extremas para evitar que qualquer coisa possa te decepcionar, essa paixão é tremenda, desejo possuir-lá apenas para mim, seu cheiro, seu cabelo, seus olhos, seus lábios, seu corpo, sua vida, é tanta paixão que deixo as palavras de lado e só consigo demonstrar mordendo seu corpo na esperança de saciar esse amor, essa paixão.

Minha ambição, minha vida! Meu mundo gira em torno de ti e se esse amor for platônico sem esperança de ter pelo menos sua pena, eu sem dúvida a amaldiçoou com todo meu agouro, todo meu ódio e fúria, talvez seria capaz de ceifar lhe à vida. Mas no final acredito que me jogaria do arranha céu mais grande que possa existir nesse mundo morto, talvez seja a morte mais poética que possa ter nesse século, o homem que morreu de amor em um mundo sem.

Esse mundo tão vulgar nos dá a colheita de pragas, tamanha luxúria que o rege não se assemelha a um fio de cabelo dela. Ahh!!! Aquele rostinho pálido de afeição apetitoso por conhecimento, aqueles olhos castanhos como carvalho são tão perigosos como uma armadilha, seus lábios rosados, seu sorriso tão hipnotizante quanto uma súcubo, nem se fala em seu corpo que fariam qualquer modelo se matar para telo, suas curvas eram tão, tão delicada quanto o fluxo de um rio, sua voluptuosidade tiravam o fôlego. Um dia há vi distraída em uma praça alimentando os pássaros com migalhas de pão cantarolando, nossa!!! Quase sai correndo para lhe dizer o quando estou apaixonado, o quanto há amo. Sua voz era perfeita, suas notas extremamente afinadas e precisas, me questionei? E…Sobre um baile e que estava entediada de trocar sua máscara para encantar os velhos e podres de sempre, que queria ir pra praia molhar os pés e contar conchas, logo virou-se para trás olhando o céu é disse, " o céu até se abriu, deve ser um sinal divino para irmos à praia". Nesse instante seu celular toca. Era mais um conde a convidando para um banquete digno de reis! Sua ego era agressivo, mas adorável de ver, "puxa, esses homens, são todos iguais! Todos querendo me comprar com banquetes ou presentes, estou enjoada, quero uma folga deles. Aliás eles são todos tolos da mesma maneira, acham que uma mulher como eu vai se casar ter filhos e depois ficar se perguntando se está feliz e se o marido me trai? Nunca fiquei com nem um, nunca desejei nem um, quem dirá se casar?"

Nesse momento meu tolo coração de poeta apaixonado de fragmenta e gela numa maneira complexa, foi como se os segundos fossem eternos, perdi o tato e a respiração, minha cabeça se distanciava da razão e eu entrava em um estado de negação,. - não ela gosta de mim, já disse isso várias vezes, disse que sou como seu irmão que nunca teve, disse que sou o único em que ela pode confiar seus segredos, ela não pode ter me incluído nesse depoimento, não pode ser, ela gosta de mim. Outrora Alice já havia saído e então pude me retirar do arbusto, mantive a razão novamente e fui para sua mansão como uma ovelha destinada aí matadouro.

Mateus Zuba

Mateus Zuba
Enviado por Mateus Zuba em 25/05/2023
Reeditado em 06/11/2024
Código do texto: T7797053
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