O TEU AMOR

O teu amor é como flecha do cupido,

relâmpago que transpassou o meu coração desaparecendo rapidamente no estrondo do trovão.

O teu amor é como duas nuvens carregadas,

gerou uma grande tempestade devastando minha alma, sumindo no infinito sem deixar calmaria.

O teu amor é o rio que me transportou ao bravio oceano me sufocando em teu seio,

me submergindo nas profundezas do nada.

O teu amor é o vulcão que entrou em erupção,

me queimou, me encobriu com suas ardentes larvas

me transformando em cinzas.

O teu amor do nada apareceu e do nada se foi deixando apenas as marcas dos devaneios da sua paixão e eu aqui te esperando com vestimenta de gala, coroada, toda de branco no altar de uma determinada igreja que também nunca existiu.

O teu amor seria o paraiso se fosse realidade.

Daniel de Menezes Costa