A Dama e o Cavalheiro

São pequenas palavras de carinho que alimentam o dom da vida,

O nobre cavalheiro corteja a dama para um envolvente passeio,

Aquele gesto de cavalheiro no beijar da mão da moça tão linda,

Olhos que espelham gotas de lagrimas e tanto desejo e anseio,

O respeitoso cavalheiro passeia com a dama nos campos de margaridas,

Em passos lentos e calculados a brisa enobrece o vôo dos pássaros,

A timidez toma conta do corpo o que dizer para aquela dama linda,

Talvez ela perceba no olhar o que o cavalheiro vai dizer sem apuros,

Com pequenos sussurros o cavalheiro e a dama descansam no campo,

Embaixo daquela enorme copa de arvore exala o cheiro de desejo,

Aquele olhar que de tão sutil deixa o cavalheiro em total espanto,

Num sorriso supremo a dama transmite a vontade de um beijo,

Um pequeno toque no rosto a dama sente a o sangue correr e ascender,

Uma paixão que há muito tempo não sentia e como queria parar de sofrer,

As mãos entrelaçadas e os corpos não agüentam de tanto queimar e querer,

Um beijo lento e doce que de tão natural enobrece a arte de amar e entardece,

O sol desaparece e os corpos seminus deixam a mostra uma paixão e fervor,

O Cavalheiro sussurra em dizer como é bom sentir algo totalmente diferente,

A Dama responde com voz tremula que de tanto desejo diz a palavra AMOR,

E amar é conquistar a cada dia, pois assim se renova esta imensa corrente,

Na qual se ancora num porto seguro no qual de chama “Amor, Sinceridade, Honestidade e Compreensão...”.

Edwaldo Mendes Filho
Enviado por Edwaldo Mendes Filho em 28/11/2005
Código do texto: T77916