Quando eu vier a ser uma constelação...

Somos pequenas cometas que atravessam o céu do tempo.

Trazemos colares de luzes no pescoço

para iluminar os corações despedaçados em seus sonhos.

Derramamos nosso bálsamo de luz

e curamos suas e as nossas próprias feridas.

Não paramos para pensar se há guerra ou paz em nosso caminho.

Simplesmente compartilhamos nosso corpo celeste

por onde passamos, sem medo de que nos falte a luz que entregamos.

E assim, seguimos, vamos sempre em frente,

procurando outras estrelas para nos aquecer,

para que nossa luz possa se perpetuar.

Seguimos, carregando nossas lamparinas,

deixando um rastro de luz, até que a nossa própria se apague.

É quando nos transformamos na própria constelação.

Para você lembrar que sempre foi muito amado!