VENTO GELADO

O vento que vinha soprando acalenta minha calma afaga minha alma esvazia esta sauna noite fria que dela sorria noite bela que era sincera noite serena daquela pequena noite de mil e uma noites.

O vento trazia seu vestido e mexia com meus pensamentos estratégia e meu coração, coração de borracha meio de lata todo pirata e cheio de indagação.

Terra a vista o mesmo que poeira nos olhos como diria o português de Cabral passando por grande artista fechando os olhos via ela sentada na pista esperando por seu ar seu par carona na contramão.

O vento que sucumbia no solo ardido que difundia temperaturas temperamentos que eu e ela tínhamos vida vazia que fazia e letra cravada no chão que se abria.

Vento carregue eu prá ela, pois não vivo sem aquela donzela vento me traga doce nova voluptuosa inspiração fotos sentimentos por ela nunca faltarão.

O vento traz o medo no compasso de um segredo não sabe se é tarde já foi ou se esta cedo vento desgarrado desvairado descarado descafeinado vento cheio de artimanha mostra prá ela tamanha falta de consideração.

Vento que faz o redemoinho que traz o tornado vendavais e o furacão diga prá ela que viver sem ela é mixaria lutar sem ela.

Eu nada sem ela faria só ela preenche o que a vida não me garantiu venha vento más me traga solução vou esperar sentado nu vestido ou pelado quero ser seu pretinho seu brotinho conquistar de vez seu coração.

Fiddeo Donnadeo
Enviado por Fiddeo Donnadeo em 09/05/2023
Código do texto: T7784152
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.