Da veludice do amor
Da aspereza da morte
que tange violenta a vida
não falo de sorte
e, sim, de perfidia.
Morte é traição
onde a vida, frágil amor
luta com ardor
um combate desleal.
a veludice do amor
papel de pipa que se rasga
ao primo toque e afasta
todo tolo com rancor.
O amor não sai de moda
de estilo valoroso,
as vezes ruidoso,
ao invejoso incomoda.
Amor e prá casar
no dia a dia rotina
na luta de esgrima
Amor é pra morar.
Tantos são os percalços
que se arranham os sapatos.
no meio dos asfaltos,
poeram-se os cadarços.
Tem o espinho do cajá
o visgo do cajú
o margoso do jiló
o azedinho do maracujá.
Também o docinho do caqui
o salgadinho do aipim
é o amor de Parri até aqui
amor para você e para mim.
Poema original de Klem Machado - Poeta o tempo todo