Pra sempre amador
eu calculo já estar desonerado
e também minh’alma aliviada
do plúmbeo e pedregoso fardo
do amar de forma apequenada
de cada pé de amor inventado
amei semente sua não brotada
e do que cresceu mais copado
eu amo até a folha despencada
desde que esse fino fio de vida
era cordão à barriga encravado
em cada instante, tenho amado
e vou seguir amador, obstinado
inda que veja profissionalizado
o ódio daqueles de alma pesada