Noites Frias, Corpos Quentes.

Noite fria

Corpo quente

Beijo ardente

Desejo incontido

Pudor algum

Sono, nenhum

Vontade da carne

Vontade do beijo

Vontade do prazer

Que exala seu perfume

Como essência suave

Corpos se esbarram

Corpos se enroscam

Gritos de prazer

Sussurros discretos

De quem chega ao ápice

Atinge o estado

Em que pensar já não serve de nada

Falar, menos ainda

Corpos molhados

Enxugando-se um no outro

O prazer escorre pelos lábios

Mãos frenéticas

Sobem e descem

Ou descem e sobem?

Param, continuam

Dedos trêmulos

Pernas, mais ainda.

A unha rasga a carne

E os dentes, deixam marcas

Suor gelado

Beijo quente

Mãos e corpos, quentes

A noite é fria

A cama não