Imperatriz
Ó Lua abençoada,
Que intensifica o brilho,
Que não pertence a ti,
E o torna ainda mais brilhante.
Tu perturbas meu peito,
Como perturbas as ondas do mar,
E reflete um dia ao teu lado
Em várias lembranças soltas no ar.
Mesmo que esse tempo passe,
E maior fique a distância,
Vou sorrir observando
Esse teu esplendor que me alcança.
E afirmo a falta de razão
Daquele que um dia escreveu
Para não fazer juras perante a ti,
Pois o inconstante aqui sou eu.