Ilha

Não aprendemos como amar

E se for isso

Uma versão desfigurada da coisa?

Fincamos nossas bases num pó de terra estéril

E por carecer de referencial

Chama-se erva-daninha de filha

Abraçamos, tomamos pra si, chamamos de eu

Uma estrada que, de muito se desviar,

Virou veia que corre sangue pro nenhum

Ficou órfã de caminho