Quando te li …

Escolhi a loucura da súbita paixão,

meus olhos sentiram as palavras escritas

repletas de uma força tamanho do mundo,

puro leque de emoções, cicatrizado pelo tempo.

Por momentos escutei a respiração frágil e doce,

como um pequeno pássaro no bosque escuro.

Acariciei a terra, entrei no mar e beijei o céu

suspenso no voo da metamorfose da paixão para amor.

A fugidia presença é multiplica entre medos e medos

da ausência do corpo em todos os por do sol.

Procuro-me na solidão, no vento e na música,

e grito o teu nome para que o medo não descubra.

Um desejo e um sonho não são a mesma coisa.

Eu sei que há diferenças, e são elas que nos separam,

mas quando se ama arrumamos as mesmas no coração,

para as mudar quando apertamos contra o peito

e acreditamos no que as palavras e os olhares valem .

Ter mãos e não te poder tocar, desejar um beijo

e não poder te beijar, braços e não abraçar,

ter amor e desejo e não poder matar a solidão.

Escrever poesia pintando de azul o céu e o mar

guiando-me pelas estrelas e não poder te alcançar.

Porém escolhi a loucura da paixão que já é amor.

A morte jamais se irá aproximar sem eu te achar.

Amor, sol, chuva, vento, mar, estrelas, a noite e o dia

a tristeza e a alegria…todos sabem o quanto te amo.

Sessenta e Nove Sugestões Poeticas
Enviado por Sessenta e Nove Sugestões Poeticas em 18/04/2023
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