IRONIA

Revolta-me como o amor nos zomba,

Caiamos em desejos incorretos

Por não sabermos ao certo,

O grau da sombria confusão.

Confrange-me, ou alegra-me,

O frio que morde meu rosto

Pra acordar desse mal atormento,

De querer o que nunca foi posto.

Liberdade, confissões, dissabores,

Oh! Eterno imaginar...

Serias enfim indiferente,

Ou precisarias fingir amar,

Temores abalam os sonhos,

Que sonhos, não precisas sonhar.

A realidade apresentada

Guiada só pra magoar.

Serias doce amar, sem barreiras

Mas não com meu ser todo.

Algumas coisas no intimo meu,

Não se alegra nem mais um pouco.

Fria, pesada, inconformada,

Na ânsia de tempestades malvadas

Segue o amor a regozijar.

Em plena nostalgia,

Por fazer mais uma vitima

Nesta tua campanha

Fria ....

Morgana Rosa
Enviado por Morgana Rosa em 13/12/2007
Código do texto: T776588
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