IRONIA
Revolta-me como o amor nos zomba,
Caiamos em desejos incorretos
Por não sabermos ao certo,
O grau da sombria confusão.
Confrange-me, ou alegra-me,
O frio que morde meu rosto
Pra acordar desse mal atormento,
De querer o que nunca foi posto.
Liberdade, confissões, dissabores,
Oh! Eterno imaginar...
Serias enfim indiferente,
Ou precisarias fingir amar,
Temores abalam os sonhos,
Que sonhos, não precisas sonhar.
A realidade apresentada
Guiada só pra magoar.
Serias doce amar, sem barreiras
Mas não com meu ser todo.
Algumas coisas no intimo meu,
Não se alegra nem mais um pouco.
Fria, pesada, inconformada,
Na ânsia de tempestades malvadas
Segue o amor a regozijar.
Em plena nostalgia,
Por fazer mais uma vitima
Nesta tua campanha
Fria ....