O TERRÍVEL FARDO DO AMOR (FANTASIANDO A PSICOPATIA)
Desde os primórdios de minha existência;
Havia em mim um sentimento de revolta e rejeição;
Sendo humilhado e sofrendo todos os tipos de esculhambações;
Se ao menos estivesses em meus braços;
Se ao menos nossos beijos fossem doces como outrora;
Se ao menos os sonhos fossem reais e nossa união se tornasse perene;
Ao menos conteria a fúria que desperta os mais animalescos instintos de minha alma;
Se ao menos a vida fosse bela e nada mal causasse rusgas em nossas relações;
Se a paz fosse um sentimento notório e calasse em mim a vingança que alucina meu espírito;
Quando eu possuo um sentimento homicida em nome do amor;
Eu a mataria para tê-la em meus braços novamente;
Mesmo amando seu sorriso e suas perfeitas imperfeições;
É infernalmente insuportável vê-la aos beijos e suspiros com outrem;
Um desejo homicida que se desvela em prol de uma paixão;
Eu a mataria para tê-la novamente em meus braços;
Silenciando a alma que resplandece e desvanece incautos corações;
Se ao menos destinos fossem eternamente entrelaçados;
Matá-la é uma honra aos desejos de insanidade e frustação que assolam o meu espírito;
Jaz morta em meus braços e ao menos pude beijá-la;
Um desejo homicida que se concebe em prol de uma paixão;
Saciando instintos animais e profundamente espirituais;
A humanidade jamais poderá me responder;
Que tipo de mente insana interromperia uma vida em nome do amor?
Prefiro calar o seu sorriso do que observá-lo longe de minhas mãos;
Ao menos pude tocá-la e senti-la;
Alguém que ama insanamente a ponto de destruir um sorriso que se rebela;
Uma luz que brilha em meio a esta terrível escuridão;
Alguém que mata em nome de uma dolorosa e irresistível paixão.