Falsas Alianças
Ainda sinto o peso do ouro em meu dedo anular
Enxergo em sonhos reais a porta de casa, hoje então antigo lar
Ainda sinto nossas mãos e corpos entrelaçados
Seu nome junto ao meu, dois sobrenomes desconhecidos
Um formigamento no peito me engana, talvez seja somente o passado deitado na velha cama
Meus filhos tão seus, perdidos entre nossas dúvidas
Os trilhos que nos guiaram sumiram em túneis cavocados
Desvirtuamento fingindo perdão
Desejados quilates sem valor algum.