Falsas Alianças

Ainda sinto o peso do ouro em meu dedo anular

Enxergo em sonhos reais a porta de casa, hoje então antigo lar

Ainda sinto nossas mãos e corpos entrelaçados

Seu nome junto ao meu, dois sobrenomes desconhecidos

Um formigamento no peito me engana, talvez seja somente o passado deitado na velha cama

Meus filhos tão seus, perdidos entre nossas dúvidas

Os trilhos que nos guiaram sumiram em túneis cavocados

Desvirtuamento fingindo perdão

Desejados quilates sem valor algum.

Flavio Marcondes
Enviado por Flavio Marcondes em 16/04/2023
Reeditado em 16/04/2023
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