Novo amor

Como o cervo que ver servo,

Mais a creditar o amor que vivo,

Novo amor que dos vertentes,

A rubescer a face dos poentes.

A poente face do amor que dói,

Mesmo o amor que não se corrói,

O amor que não se destrói,

O amor que não se desmente.

O amor que não mede esforços,

Mesmo aos sentimentos que faças,

Mesmo o amor que não entendes,

Mais a alegria que os defendes.

Mesmo o amor que não sucede,

Mais amando quem não pedes,

Mais a sentir amados por Deus,

O amor amando quem constroem.

A alegria que o verso destrói,

No amor que não se remete,

Mais a alegrar o amor que verte,

Mais a repetir o amor vencedor.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 15/04/2023
Código do texto: T7764317
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