Novo amor
Como o cervo que ver servo,
Mais a creditar o amor que vivo,
Novo amor que dos vertentes,
A rubescer a face dos poentes.
A poente face do amor que dói,
Mesmo o amor que não se corrói,
O amor que não se destrói,
O amor que não se desmente.
O amor que não mede esforços,
Mesmo aos sentimentos que faças,
Mesmo o amor que não entendes,
Mais a alegria que os defendes.
Mesmo o amor que não sucede,
Mais amando quem não pedes,
Mais a sentir amados por Deus,
O amor amando quem constroem.
A alegria que o verso destrói,
No amor que não se remete,
Mais a alegrar o amor que verte,
Mais a repetir o amor vencedor.