Um Amor...
Uma estrela para observar
Onde eu nunca me perdi na noite.
Uma essência capaz de me deixar escapar
A dureza da distância
Em nome de uma voz, de uma memória,
De um fôlego.
Um amor…
Cúmplice no silêncio
Enquanto o coração se assusta,
Parando de bater, e depois luta.
Canta ao vento,
Abre-se para a universalidade da alma
Desnudando horizontes e tremendo.
Alternando sonhos e possibilidades.
Um amor…
Carrega um mundo de coisas.
Até as palavras entre tempos verbais infinitos
E imperfeitos presentes.
Vítima com frequência
De mares inatingíveis,
Luar sem lua e só porque
Ele, o amor é assim mesmo.
Um mosaico para completar
Com junções de lábios e sonhos acordados.
Porque ele é isso mesmo.
Muitos o conhecem, mas ninguém
Com a capacidade e intimidade de um poeta.