Um Amor...

Uma estrela para observar

Onde eu nunca me perdi na noite.

Uma essência capaz de me deixar escapar

A dureza da distância

Em nome de uma voz, de uma memória,

De um fôlego.

Um amor…

Cúmplice no silêncio

Enquanto o coração se assusta,

Parando de bater, e depois luta.

Canta ao vento,

Abre-se para a universalidade da alma

Desnudando horizontes e tremendo.

Alternando sonhos e possibilidades.

Um amor…

Carrega um mundo de coisas.

Até as palavras entre tempos verbais infinitos

E imperfeitos presentes.

Vítima com frequência

De mares inatingíveis,

Luar sem lua e só porque

Ele, o amor é assim mesmo.

Um mosaico para completar

Com junções de lábios e sonhos acordados.

Porque ele é isso mesmo.

Muitos o conhecem, mas ninguém

Com a capacidade e intimidade de um poeta.

Juciane Afonso
Enviado por Juciane Afonso em 12/04/2023
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