ÀS ESCONDIDAS

Às escondidas foi vivendo…por viver!

Sem que o véu fosse removido, por você.

E as noites a solidão me abraça,

O que me restará de tudo isso?

Que busca tantos significados,

Do termo certo para dizer que quero,

Ser o seu eterno “abrigo”.

Eu não sei se estou melhor que antes,

Sem provares-me por inteiro,

Que estou sendo desprovido,

Das quimeras que meu coração nega ter.

Que por um segundo, Deus mande-te aqui,

Justo na hora em que pensava em te procurar!

E nessa constância a ser tão secular,

De mim mesmo, poder a ti, me resgatar.

Sem pele e sem noção,

Como se despisse-me de quem eu fui,

Só para agora, ser o bastante:

Um romântico e completo incorrigível!

Não quero ser de maneira alguma,

Insensível, quando te ver,

E ter que pedir para voltares,

Assim, quando enfim, tu quiseres.

Sinto a sua respiração em meu rosto,

E sua essencialidade se banhar num todo.

Mas, na sua impossibilidade, até não conseguir,

Olhar definitivamente em seus olhos,

Quando como um tolo, eu ansiei em acreditar,

Que pertencias a um mundo, onde sempre quis estar!

E imaginei estar a sós, contigo!

Num tempo em que assentado estava,

Vendo-te saindo com a toalha em seu corpo,

E se agarrar voluntariamente comigo.

Com este indescritível poema,

Devidamente, morrer em desatino.

Poema n.2.951/ n.20 de 2023.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 05/04/2023
Código do texto: T7756910
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