Ainda recordo da bela infância, na Serra da Moeda, Douradinho e Itapagipe MG.
Que saudades era criança, ainda recordo, do belo tempo que foi a minha infância.
Na Serra da Moeda, Douradinho e Itapagipe.
Os instantes passaram os sonhos ficaram dentro da minha essência, a noite escultava o murmúrio das lágrimas, o silêncio da alma, todavia, imaginava a cognição desejada.
Lembro das tardes, do ar que respirava, das batidas do coração de cada momento passado.
A terra toda verde com muito gado.
Adorava as flores do campo, da luz do sol, a noite o brilho das estrelas, o hidrogenio dançando no céu.
Recordo de tudo, da inocência e do perfume, da cor da água e do lago, do universo azul do infinito movimentando no vácuo.
Via os bois pastando, naquelas terras exuberantes, o brilho de cada amanhecer, o cheiro do mato, na hora do sono, então imaginava o despertar das madrugadas.
Beijava o solo, caminhava na areia, sentia o desejo da alma, infância amada, ficaram nos pés os sinais dos trilhos, a exuberâcia do tempo guardada em minhas emoções.
Aromas intermináveis, nas eternas carícias, ideologias metafisicadas.
Queria contemplar o mar, a água estava distante, então amava a floresta, dormia e desejava, o canto da cereia.
Noites rodeadas de vagalumes, os demais dias o soluço do encanto.
Edjar Dias de Vasconcelos.