NA MADRUGADA
De repente no silêncio
batidas, achei que na porta,
de pronto perguntei:
-Quem é?
Aquele ruído calou
causando-me um calafrio;
outra vez bateu:
-Quem é?
Levantei-me sorrateiro
contendo minha emoção,
fui à porta, nada era,
batia o meu coração.
Que no silêncio da noite
resolveu falar para mim,
que sofria entristecido
de tanta saudade de ti.