Morreu a esperança: viva a realidade!

Tantos poemas escritos no passado,

dedicados a ti, sem conhecer-te,

pois eras somente um ser sonhado

utópico, quimérico e latente.

Não podia imaginar teu rosto,

teu corpo, tua figura, tua silhueta,

não poderia sentir teu gosto

numa noite quieta.

Eras somente uma esperança,

um anseio, devaneio, ilusão...

eras uma música sem dança

uma melodia, mas sem som.

E hoje, minha rainha, tu és real!

Estás perto, porém lonje ainda...

mas agora teu sorriso não é virtual,

teus olhos se encontram com os meus,

teus labios explodem em mil beijos

que abrem ante mim de amor os céus!

31/03/2023

Daniel Oscar Panno
Enviado por Daniel Oscar Panno em 31/03/2023
Código do texto: T7753337
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