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Labirinto do acaso...

 

Há um precipício que rodea a alma,

Não há amparo para a gota do orvalho

Que não cessa na angústia do início da tempestade...

 

Caminhos tão tortuosos,

Sombras nas areias que segue a visão,

Nebuloso olhar que maltrata à vontade

Sensação de perda que toma o emergir nas veias,

 

Amargo é o silêncio que perturba a sanidade

E faz o corpo mergulhar no espaço do leito vazio,

O espelho reflete a tristeza que acomoda a áurea,

Sensatez que emerge dilacerando o confuso pensamento...

 

Onde haverá desvios?

Para o alcance que acolhe pensamentos perdidos?

Ao atravessar o rio

Há de ter uma choupana que permitirá o descanso merecido,

Uma rede elevada para relaxar corpos exaustos

Ou uma esteira de palha macia no canto da sala...

 

Encontrarei o repouso almejado por o fio que tece o sorriso,

Em barcos permitirei poucas bagagens,

Desfrutarei do novo a desbravar

Sem temer o que para trás desejo permitir como esquecido...

 

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J Lucivan Almeida
Enviado por J Lucivan Almeida em 30/03/2023
Código do texto: T7752738
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