Labirinto do acaso...
Há um precipício que rodea a alma,
Não há amparo para a gota do orvalho
Que não cessa na angústia do início da tempestade...
Caminhos tão tortuosos,
Sombras nas areias que segue a visão,
Nebuloso olhar que maltrata à vontade
Sensação de perda que toma o emergir nas veias,
Amargo é o silêncio que perturba a sanidade
E faz o corpo mergulhar no espaço do leito vazio,
O espelho reflete a tristeza que acomoda a áurea,
Sensatez que emerge dilacerando o confuso pensamento...
Onde haverá desvios?
Para o alcance que acolhe pensamentos perdidos?
Ao atravessar o rio
Há de ter uma choupana que permitirá o descanso merecido,
Uma rede elevada para relaxar corpos exaustos
Ou uma esteira de palha macia no canto da sala...
Encontrarei o repouso almejado por o fio que tece o sorriso,
Em barcos permitirei poucas bagagens,
Desfrutarei do novo a desbravar
Sem temer o que para trás desejo permitir como esquecido...
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