Utopia de Amor
Venha... ouse
Saia da janela
Venha ver a vida de perto
estás tão bela
Não, não te deixarei
Apenas venha
Te tomarei pelas mãos
Caminharemos...
Prometo
Ou quem sabe voaremos?
Venha... Ouse, saia da janela
Não assista a vida passar
Venha... sejamos participantes dela
acaso não sabes?
a vida já preparou a mesa
venha... nos embriaguemos nessa festa
Mas, não... não é embriaguez do vinho
é do perfume inebriante
que destilas sem saber
Mas, não solte minha mão
porque cambaleante vou
embriagado do teu ser
pois que me invades por todos os sentidos
todos os poros, sem saber
que o motivo dos meus joelhos trôpegos...
É você!
Venha... Ouse... Saia da janela
atravesse a porta
estou aqui
necessitado de me perder
nessa essência inebriante
que emana de você.