O amor desnuda e reveste

Tirei as vestes do orgulho

Do egoísmo, saí do abismo

Tirei a roupagem do engano

De dias após dias,

De ano após ano.

Tirei dos olhos a sombra da dúvida

Da mente, a dor que se recente

Deixei de ouvir a voz da ilusão

Deixei de temer tanto a solidão

Deixei de tanto me queixar

Tendo espinhos a me tocar.

Na procura do amor meu

Consegui a superação do eu,

Viver acima das aparências,

buscando na vida a essência.

Vesti a roupa da simplicidade

Busco a eternidade

Da vida o amor,

Buscando em cada pétala

Da mais simples flor

Eu quero sentir o perfume das flores

Viver a vida sem tantos temores

Eu quero contemplar o belo

Amando sempre ao criador

Reestabelecendo o elo.

Zalvo
Enviado por Zalvo em 28/11/2005
Código do texto: T77454