O amor desnuda e reveste
Tirei as vestes do orgulho
Do egoísmo, saí do abismo
Tirei a roupagem do engano
De dias após dias,
De ano após ano.
Tirei dos olhos a sombra da dúvida
Da mente, a dor que se recente
Deixei de ouvir a voz da ilusão
Deixei de temer tanto a solidão
Deixei de tanto me queixar
Tendo espinhos a me tocar.
Na procura do amor meu
Consegui a superação do eu,
Viver acima das aparências,
buscando na vida a essência.
Vesti a roupa da simplicidade
Busco a eternidade
Da vida o amor,
Buscando em cada pétala
Da mais simples flor
Eu quero sentir o perfume das flores
Viver a vida sem tantos temores
Eu quero contemplar o belo
Amando sempre ao criador
Reestabelecendo o elo.