No faz de conta perdi a conta que não se conta.
Foi tão faz de conta,
Que eu perdi na conta.
Entreguei... Doce ilusão!
Ilusória foi minha decisão.
Esquece...Esqueço!
Mas como? Não aconteceu.
O que pareço? Louca porção de mulher,
Ou porção de mulher que teu corpo loucamente quer?
Aqui estou...Prostrada!
No meio do nada...Cheia de “e se...”.
Mas é apenas uma jornada,
Idealizada, trans-loucada e ex-traviada.
Amei-te? Amo-te? Conheço-te?
Tenho palavras, rimas, versos derramando desejo...
Tenho a mim, mulher de tantos e de nenhum... O que pareço?
Tenho a ti... Como e quando te vejo... Se é que vejo!