Não sou poeta, mas arrisquei fazer uns versos.
Quando os meus olhos se fecharem
Quando eu não puder mais respirar
Quando não puderes mais ouvir a minha voz
Quando não puderes escutar os meus tolos passos
No dia do adeus,
Não chores por mim.
No dia em que as estrelas perderem o brilho,
E os nossos sonhos se fragmentarem no ar
Não insistas em me culpar.
Tarde demais!
A minha presença sufocante
Não será tão presente quanto a minha ausência.
Os meus caminhos tão imprecisos,
Serão como a escuridão de um abismo.
Nunca mais verás os meus olhos brilharem por ti.
Nunca mais serás querida como és pra mim.
Hoje descartas o meu amor
Desprezas a profundidade latente da minha dor.
Sensível como uma flor,
Todavia, escorregadio como tediosas pedras às margens do rio, eu sou.
No dia em que os meus olhos se fecharem,
Apagues da memória a luz do meu amor.