ELÃ
Como um revérbero da pele
fervida em óleo quente,
eu te vi e um poema latente,
deste que a si se escreve,
brotou na minha mente,
não uma verde semente,
mas uma grandiosa floresta
que verdeja toda a terra
e roguei que se preserve
oculta nos meus versos
a beleza que protege
o sorriso das mulheres,
em especial o teu reflexo
que me abriga nativo
e me tem protegido
de um vazio completo.
E.
Diego Duarte dos Santos