Ainda recordo de quando era jovem e estudava Filosofia.

Eu ainda recordo, era muito jovem, tinha os cabelos longos, despenteados e estudava Filosofia.

Queria saber por que o ser existe, quando deveria ser o nada, gostava do existencialismo de Sartre e da fenomenalogia de Merleau Ponty.

Buscava compreender o pensamento epistemológico de Nietzsche, qual o motivo do sujeito não existir.

Era muito jovem descortinava entender a cor do infinito, o tamanho do universo, por que apenas o homem sabia refletir.

Estudava Metafísica, do mesmo modo, Astrofísica, posteriormente, formulei o princípio da incausalidade, explicando a origem da matéria por meio da anti matéria.

Qual a razão, foi através da inexistência que surgiu a existência, então, procurei entender o tempo e o ser em Heidegger, a cognição logocêntrica em Derrida.

Estudei, Psicanálise em Freud, o princípio da inconsciência na consciência, a relatividade em Einstein, como também a Física de partículas.

Entretanto, o que me impressionou foi a Física Quântica de ondulação e o fundamento do princípio da incerteza em Heisenber.

Estudei tudo, a teoria da Biologia molecular, o DNA mitocondrial, comparei a Biologia da evolução com a teoria da genética síntetica.

Procurei entender a Química moderna de Lavoisier, compreendi a conservação da matéria, na natureza nada se cria, nada se perde, com efeito, nada morre, tudo se transforma, a vida é uma contínua metamorfose.

Portanto, não tem sentido a ressurreição, estudei e refleti a dialética tríade em Hegel, tese antítese, síntese e tese, deste modo, consecutivamente.

A materialidade das constradições, a sustentação do materialismo histórico, Marx e a nova dialética.

O fundamento do liberalismo econômico, hoje neoliberalismo, comunismo, socialismo e social liberalismo.

A Filosofia ensina tudo, estudei a história da Mesopotâmia, Egito e Israel, quem foi de fato Jesus Cristo e por que Moisés apenas um príncipe egípcio, estudei o direito positivista.

Estudei tudo, tudo mesmo, a Filosofia ensina tudo, a linguagem como representação da memória, como é estruturado o cérebro, qual o motivo do homem ser a sua memória cognitiva, seu próprio habitat.

Como estudei o fundamento de tudo, termino explicando, por que o ser existe, quando o fundamento de todas as coisas é o nada.

Então finalizo afirmando, apesar da existência do cosmo, nada de fato existe, quanto a mim sou a ficção da minha aprendizagem interminável, ainda bem que estudei Filosofia.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, PUC de São Paulo, Arquidiocese de São Paulo com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia e especialização em Direito Canônico, Antigo Testamento, autor da tese em Astrofísica, O que é o Princípio da Incausalidade.

Licenciado em Filosofia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG. Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

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Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 05/03/2023
Reeditado em 08/03/2023
Código do texto: T7733528
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