AH, O AMOR...

Ah, o amor.

Amor nunca tem idade

E nem sempre tem razão

Não escolhe a identidade

E não poupa o coração

Um amor vibra e padece

Ou, simplesmente acontece

Sem nenhuma explicação

Quem dera explicar o amor

Como explico matemática

Quem dera entender as regras

Como as entendo em gramática

Buscaria a infinitude

Mas, Vinicius não me ilude

Traz receita pragmática

Que pode ser infinito

Enquanto puder durar

Que pode durar pra sempre

Ou até a morte levar

Pode tornar-se ilusão

Na angústia da solidão

Vi-o em soneto, falar.

Tânia Castro - Doutor Severiano-RN

Tânia Castro
Enviado por Tânia Castro em 04/03/2023
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