AH, O AMOR...
Ah, o amor.
Amor nunca tem idade
E nem sempre tem razão
Não escolhe a identidade
E não poupa o coração
Um amor vibra e padece
Ou, simplesmente acontece
Sem nenhuma explicação
Quem dera explicar o amor
Como explico matemática
Quem dera entender as regras
Como as entendo em gramática
Buscaria a infinitude
Mas, Vinicius não me ilude
Traz receita pragmática
Que pode ser infinito
Enquanto puder durar
Que pode durar pra sempre
Ou até a morte levar
Pode tornar-se ilusão
Na angústia da solidão
Vi-o em soneto, falar.
Tânia Castro - Doutor Severiano-RN