Divino "Porto"

Em lágrimas te oiço amor.

Saudade maldita, bate doendo.

Levanta inútil coração um clamor.

Renovam-se violetas que estão morrendo .

Sinto o perfume desses versos;

Que perdidos sempre me encontram.

Derrama em mim a brisa teus beijos.

E novas letras ao Fado contam.

E nas ruelas as paredes choram;

Entre solitários ecos destes passos

Oh plenitude! Onde te encontro?

Os meus quereres em ti se foram?

Ou meus versos, te foram rasos?

És cálice que seguro ; divino Porto.

Borboleta Raquel (in confidências)

Borboleta Raquel
Enviado por Borboleta Raquel em 02/03/2023
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