Divino "Porto"
Em lágrimas te oiço amor.
Saudade maldita, bate doendo.
Levanta inútil coração um clamor.
Renovam-se violetas que estão morrendo .
Sinto o perfume desses versos;
Que perdidos sempre me encontram.
Derrama em mim a brisa teus beijos.
E novas letras ao Fado contam.
E nas ruelas as paredes choram;
Entre solitários ecos destes passos
Oh plenitude! Onde te encontro?
Os meus quereres em ti se foram?
Ou meus versos, te foram rasos?
És cálice que seguro ; divino Porto.
Borboleta Raquel (in confidências)